sexta-feira, 27 de abril de 2012

SEXO COM “FIO TERRA”, TOPA?




“Fio terra é o nome dado a uma prática sexual que consiste na introdução de um ou mais dedos, ou algum outro estimulador, no orifício anal durante o ato sexual”. Há muito tempo o chicote deixou de limitar-se a sua função fisiológica, agora é usado para o prazer sexual tanto para as mulheres, quanto para homens heterossexuais. Se tomar no cú é gostoso para as mulheres e gays, por que não pode ser para os marmanjos também? Enquanto para muitos homens isso é um tabu, para uma boa parte de adeptos é uma prática muito normal e prazerosa. Basta dá uma vasculhada na internet para constatar, em relatos, a frequência de tal prática. 

Imagine a cena: você, homem, está num sobe e desce gostoso com sua gata, tesão, suor e gemidos de prazer e, sem aviso ou pudor a gata, cheia de cheia de prazer, enfia o dedo no seu ânus. Ou você, mulher, está lá dando um trato no cara em uma putaria gostosa achando que está abafando e, para sua surpresa, ele pede para você enfiar o dedo no rabo dele. E aí, estão preparados para essa novidade sexual? Pois é melhor sentar e conversar sobre o assunto, para que a surpresa não acabe com a sua relação. Nesse sentido, conta muito à afinidade que o casal possui. E, para os preconceituosos de plantão que ficam encolhendo o buraquinho da parte de trás pensando que Fio Terra é coisa de homossexual, ninguém é gay por gostar de ser tocado pela parceira (além do mais ser homossexual não é um problema, mas ter preconceitos é um problemão sim). Não existe qualquer relação comprovada de que o prazer anal está relacionado com a homossexualidade, uma coisa não implica outra, isso é apenas uma questão física. Afinal de contas, anatomicamente, cú são todos iguais e possuem muitas terminações nervosas (igual a glande e a vagina). Mas não se iluda, isso não te dá a liberdade de meter o dedo no rabo do seu gato, pois nessas horas a intimidade do casal é imprescindível para evitar situações desagradáveis, ele pode ficar muito irritado com sua atitude e a transa pode acabar muito mau. Para a mulher curiosa, segura e tarada pelo prazer, aconselho que deixe o gato à vontade, aplique muito beijos gregos¹, oral e vá, progressivamente, percebendo as reações dele, uma mulher esperta, proporciona prazer ao cara sem que ele perceba que está gostando tanto da putaria e faz com que ele perca o juízo e viaje em outra dimensão sem sair da cama, mas ratifico muita cautela. Se você, homem, quer que sua gata use os dedinhos para te dar um prazer especial fale, converse, diga o que te dá prazer, não tenha receios e, claro, mantenha o cú limpinho, depilado e sem restos e odores (ninguém merece enfiar a língua ou o dedo em um rabo sujo e fedido).

 No mais lembrem-se que no sexo quem impõe limites é o casal e que prazer não é pecado. Entre quatro paredes tudo vale a pena em nome da satisfação, desde que ambos estejam na mesma sintonia. E caso o marmanjo não curta, ok. Sem problemas afinal o fio o fô é dele, mas se você não curte dá o cú pode alegar que se ele não sente prazer no buraquinho da parte de trás, você também não tem obrigação de sentir... Chantagem? Não baby, direitos iguais. Experimente, sinta, deseje, aprenda e me conte como foi a experiência.


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 ¹Leia mais: http://lifefenix.blogspot.com.br/2012/04/beijo-grego-e-gora.html

quinta-feira, 19 de abril de 2012

BEIJO GREGO, E AGORA?

O sexo e as suas buscas infinitas pelo prazer. O beijo grego surge para quebrar tabu e mostrar que no sexo o limite não é o fim, e sim um começo. Voltando os olhos para a história antes lugar de mulher era em casa e na cozinha, consideravam a mulher como um homem imperfeito ou um homem que não deu certo. O que diriam a sociedade machista sexista do século XVI se soubessem que um homem contemporâneo quer e gosta de receber carícias no ânus? E não me venha com preconceitos vazios e infundados de que isso é coisa de homossexual, é fato que no cú é fonte de prazer. Alexandre Saadeh, doutor em psiquiatria pela Universidade de São Paulo (USP), especialista em sexualidade humana e professor da PUC-SP.  Afirma que "essa zona é estimulável sexualmente e pode gerar satisfação intensa. Deixando claro: ser homossexual é sentir desejo por alguém do mesmo sexo. Ter prazer na região anal não faz ninguém mudar de opção sexual", reforça Saadeh


Se tomar no cú é gostoso, imagine receber carícias, beijos e lambidas no buraquinho da parte de trás... E, pra quem não curte um bom sexo anal, tem que concordar que carinhos e uma boa linguada nunca são demais. Deixe de ser obsoleta e aprenda que no sexo tudo é válido, desde que aja cumplicidade, intimidade e higiene. Essa bobagem de muito nojo disso ou daquilo é puta babaquice que só limita o prazer que você poderia ter caso não fosse tão idiota. Agora me faça o favor de não sair colocando a boca em qualquer furico sujo, suado, fedido e desconhecido. Tenha certeza que o fiofó em questão é saudável e limpo. Vale ressaltar que o gato precisa ter noção das coisas, se eles não gostam de meter a língua em uma buceta cabeluda e fedida, precisa compreender que a gata também não tem que suportar mau cheiro, suor ou pelos grudados no céu da boca e/ou enrolados na língua. Vale uma boa lavada no buraquinho, ou, se você foi raciado com lobisomem, favor aparar (ou arrancar de vez – o que prefiro) os cabelos. Além do mais nada de comer uma feijoada pesadíssima antes da transa ou está com diarréia no momento da foda, a menos que o casal seja cropófilo¹. No mais, se o cara for limpinho e adepto do sabonete, depilação, água e óleos, não entendo o por quê de não si permitir a esse prazer tão profundo e intenso. Cuidado, beijo grego não significa penetração grega (ou fio terra²). Uma atitude dessas pode acabar de vez com a transa ou com sua relação, portanto respeite os limites do gato.

Coloque em prática o beijo grego começando com carinhos, beijinhos e lambidas no tórax, barriga, pernas e virilha do seu gato. Faça um sexo oral gostoso exagerando na língua e chupadas e, quando o gato estiver todo entregue para você querendo mais e mais, passe a língua nos testículos e desça para o ânus roçando a língua bem úmida, volte ao sexo oral e sinta-se à vontade para voltar ao ânus e fazer muitos carinhos, alternando sempre para o sexo oral, garanto que ele vai gostar... Isso ajuda a não assustar o seu gostoso. Você pode praticar o beijo grego, sem precisar deixar o gato de quatro, pois isso poderá tanto constranger quanto poderá assustá-lo e sair correndo pra longe de você. Agora se o cara não quiser... tudo bem, é um direito dele. Mas fazer piadas e zuar os amigos por conta disso dá uma sensação de que ele sempre quis, mas fica com medo de gostar tanto e virar frutinha. Aprenda uma coisa, ninguém vira gay, já nasce sendo.

Portanto relaxe, no geral, cú são todos iguais. E, tanto homens quanto mulheres, podem sentir prazer nessa região repleta de músculos e nervos sensíveis. O toque da língua úmida na região anal apertadinha e nunca antes explorada, trás sensações surpreendentes. Homem gostoso e macho não tem medo de experimentar, tente curta e aproveite. E aí, vamos começar a colocar em prática, afinal sexo é muitoOo gostoso e o limite está na sua cabeça (de cima).


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¹
Excitação e prazer envolvendo fezes.
²
Assunto para outro post, aguardem.

terça-feira, 17 de abril de 2012

MINHA AVE PHOENIX*



Uma ave não é só o que os olhos conseguem traduzir, não se resume apenas em adjetivos visíveis, audíveis ou palpáveis, você me faz descobrir muito mais...
Te adoro em tudo.
Porque tudo tem uma razão de ser, de acontecer, de estar, e você jamais será uma acaso, uma quimera na minha vida.
O tempo devora tudo e leva consigo aquilo que não é lembrado, ou, que foi esquecido, não importa, se não estiver protegido, o tempo leva. Mas para nós o tempo o tempo foi e é um grande fomentador que nos colocou nessa estrada que só decidimos o começo, ou, o começo que nos decidiu.
Parece que já trilhamos juntos esse caminho, ninguém sabe onde ou quando, nossa cumplicidade sempre foi tão evidente, recíproca e tão singela ao mesmo tempo.
Quem sabe um dia entenderemos o que, de fato, nos permite essa sintonia... Amor, Amizade, Paixão, Respeito, Saudade...
Por enquanto vamos nos concentrar apenas nos fatores que nos atrai, pois eventualmente algumas razões podem nos separar.
Posso lhe atribuir um adjetivo para cada letra do alfabeto, mas só sei te chamar de minha ave. Pois quanto mais te desejo e te admiro, te vejo voando para longe de mim. Mas mora uma certeza em meu peito, de que sempre vou te encontrar, tudo pode acontecer, o mundo vai girar e vai trazer você de volta pra mim.
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*Ganhei esse presente de um amigo há alguns anos, e decidi publicar.



quarta-feira, 4 de abril de 2012

MULHER E SEXO: VOCÊ RESPEITA ESSA RELAÇÃO?




SensuaisEm Sêneca Falls, em 1848, durante uma Convenção dos Direitos da Mulher em que foi redigida uma paráfrase na Declaração de Independência dos Estados Unidos, iniciando-se com a seguinte frase: “todos os homens e mulheres foram criados iguais”. A Constituição Federal Brasileira de 1988 diz em seu Art. 5º, Inciso I que: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações...”. Será mesmo? Será que as mulheres têm a mesma liberdade que os homens? Será que podemos ter quantos parceiros quisermos? Será que podemos usar um shortinho sem ser taxada como puta ou vulgar? Que porra de ideia é essa que nos coloca sempre como objeto de desejo? Que caralho de sociedade é essa que dita o que eu devo ou não vestir para ser valorizada? Será que podemos transar com quem quiser por necessidade própria?  

Anos, após a Convenção nos EUA e a Constituição de 1988, levo um tremendo susto sempre que me proponho a pesquisar sobre mulher e sua relação com o sexo. Isso porque todos os temas, trabalhos acadêmicos e livros ora remetem a algum tipo de violência sexual sofrida pelas mulheres e, pior, ora falam de milhares de dicas de como agradar um homem (a mulher precisa agradar a si mesma, antes de fazê-lo para outros). Infelizmente ainda não encontrei livros, textos, artigos, ensaios ou qualquer outra coisa mais profunda que aborde a relevância do sexo na vida das mulheres, seja ela mãe, mulher, amante, namorada, lésbica, trissexuais, bissexuais, trans e etc. Precisamos de trabalhos que mostrem que as mulheres podem e devem transar não por necessidade biológica, imposição de anos de repressão sexual, obrigações mil, mas por prazer. Sexo faz bem para pele, corpo e auto-estima. Não podemos ser taxadas como putas por transar e fazer uso do sexo como bem entender.

É fato que nós, mulheres, sofremos há anos com falta de igualdade salariais, com a falta de direitos políticos e, ainda há muitas que sofrem com as violências físicas, sexuais e psicológicas. Nossa sociedade, patriarcal e machista, do século XXI ainda limita o papel na mulher ao mesmo tempo em que materializa sua imagem: são muitas as propagandas em que as mulheres são mostradas para os homens como petiscos para uma tarde de cerveja com os amigos. As mulheres não dispõem da mesma liberdade que o homem. Somos estereotipadas de acordo com tabus patriarcais obsoletos e preconceituosos, do tipo: mulher que não quer compromisso sério e escolhe com quem transar e quando transar é puta, mulher que trai o marido é vagabunda (mas se o caso for inverso ele é o gostosão), mulher com shortinho é vadia e quer chamar a atenção, mulher que senta em um barzinho sozinha está a fim de homem, mulher quando casa tem, necessariamente, que ter filhos e etc, etc, etc... O Estado ainda precisa mudar muito até que a tal igualdade, estabelecida na Constituição, seja efetivada. As lutas das nossas feministas conquistaram e ainda tem muito a conquistar, pois, entre outros fatores, os índices de violências e discriminações sofridas ainda são altos. Por anos as mulheres sofreram limites na sua liberdade e aí está incluída também a liberdade sexual. O prazer ficou restringido aos homens com as raparigas de bordeis, as meninas cresciam em escolas de freiras para aprenderem a ser boas mães cristãs e boas esposas, o pai escolhia o marido para as filhas, sexo no casamento era visto como uma necessidade para procriação: quanto mais filhos, mais valor uma mulher poderia ter. Mas está na hora de mudar o discurso. Está na hora de incluir a necessidade que temos de usar o sexo como bem entendermos. Agora é o momento de buscar, e, acima de tudo, de usufruir da mesma liberdade de forma livre e não discriminatória. Não me refiro, contudo, à liberdade a que muitas pessoas tradicionais e arcaicas, relacionam com ‘meninas-crianças’ usando shortinho e “ralando a tcheca no chão” e muito menos transar com 10, 11,12 anos ou ter filhos antes dos 15, mas sim da liberdade de entender o nosso corpo, de si conhecer, de si permitir viver e transar da maneira como bem lhe convir obedecendo aí os limites da idade e do corpo.  Refiro-me à liberdade de transar por prazer e não por obrigação, da liberdade de dizer não quando não estiver a fim de transar e enfatizar quero e como quero (quando assim o desejar). A ideia de que uma mulher tem que está disponível para o sexo, precisa ser desconstruída, a menos é claro que a disponibilidade e vontade sejam recíprocas. Refiro-me à liberdade de usar a roupa que quiser sem que um FDP² estupre uma mulher e afirme que a mesma o provocou por usar um short curto ou blusa decotada... O absurdo da falta de respeito da nossa sociedade chegou a tal ponto que existem pais estuprando filhas e filhos alegando que não resistiu vê-las de calcinha, cobertas por toalhas ou deitadas na cama, isso justifica o estupro? É aceitável que um FDP estupre alguém e afirme que a vítima o instigou ao ato? A sociedade chegou a tal ponto que nem um pai consegue respeitar uma filha.

Nesse contexto recordo-me que muitas pessoas, tanto homens quanto mulheres, desconhecem o movimento que ficou conhecido como Marcha das Vadias¹. Em síntese, a ideia que essas mulheres querem passar diz basicamente o seguinte: não importa se estou vestida ou nua, isso não te dá o direito de abusar ou me estuprar. O corpo me pertence e dele faço o que quiser. Considero esse movimento um dos mais importantes da atualidade, pois a sociedade atual passa por um processo de erotização dos comportamentos femininos, onde o corpo da mulher é visto como terreno livre para o outro. Foram e são mulheres valorosas como as revolucionárias da Marcha das Vadias que mostram que o nosso valor não se restringe ao voto, à proteção contra violências e à igualdade de salários, pois estes devem ser direitos inerentes à pessoa humana, mas estas revolucionárias reafirmam a nossa capacidade de ser mulher, de ser livre exigindo que nos respeitem como tal.

Portanto volto a firmar que: tabus e dogmas só limitam nosso pensamento. A realidade das pessoas não devem se restringir ao passado obscuro. O Iluminismo nos trouxe outra realidade do mundo e outros questionamentos que até hoje estão sendo respondidos. Não permita, seja você homem ou mulher, que uma sociedade com valores patriarcais e obsoletos restrinja sua liberdade de ser e sentir. Respeite o direito que temos de transar, de vestir e amar. Seja mulher autentica e livre tal como nascemos e assim, mais uma vez, mudaremos os rumos da história.

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¹Leia mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_das_Vadias
² Para quem ainda tem dúvidas “FDP” significa Filho da Puta (com  respeito às mães, é claro).