sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MULHER, CHOPP E BARZINHO.



Fala sério, tem coisa melhor do que sair com amigas, em um clássico Clube da Luluzinha, para jogar conversa fora e rir das nossas vivências e aventuras?

Sem dúvida esse programa é muito melhor do que ficar em casa esperando a ligação do gato (ninguém é obrigado a sair todo fim de semana para suprir sua carência, acorde), ou pior, ficar olhando nosso parceiro sentado no sofá com aquela cueca samba-canção nada atraente. Foi-se o tempo em que as mulheres contentavam-se em cuidar da casa e dos filhos, o prazer é o mesmo, mas forma mudou. Hoje estamos preocupadas com o nosso próprio bem estar e, principalmente, nossa saúde mental. Para os mais conservadores enfatizo: ao contrário do que vocês pensam mulher não vai a um barzinho atrás de homem para te meter um par de chifres (se quiséssemos fazer isso, acredite, você nem desconfiaria). Lógico que têm muitos homens em bares atrás de mulher e que ficam querendo chamar a atenção, pagar bebida ou consegui o número. Porém o que nós queremos é a mesma coisa que você, distração.

E por que não um bom barzinho e um chopp gelado? Isso não é mais exclusividade de marmanjos depois de uma pelada ou assistindo a uma partida de futebol. Mulheres gostam cada vez mais dessa mistura, antes, masculinizada. O Ministério da Saúde divulgou em 2011 que o consumo de álcool entre mulheres aumentou 8,2% para 10,6% no período entre 2006 e 2010. A mulherada tem lotado os bares.

Se você é daquelas mulheres possessivas, que ficam em casa ligando mil vezes para o gato e briga porque ele preferiu sair com os amigos, jogar futebol e simplesmente dormir, está mais do que na hora de você buscar uma ocupação e saber que o mundo não gira ao seu redor.  Experimente sair com as amigas para um barzinho, é uma terapia. São tantas as vivências ali experimentas entre uma conversa e outra. No geral, nessas rodas, têm pessoas com perfis bem diferentes, do tipo: a solteira, a casada fiel, a casada infiel, a lésbica, o amigo gay, a tímida... Pessoas tão diferentes, mas que convivem em plena harmonia. Uma fala que está insatisfeita com a relação, a outra reclama da incerteza da sua namorada, a solteira fala que está conhecendo um gato super gostoso e conta suas aventuras sexuais com o mesmo. São tantas risadas e confissões que o próprio diabo sai da conversa. Uma amiga confessou que só consegue transar após tomar umas bebidas, isso porque ela tem vergonha do corpo e só consegue ficar relaxada depois de uma dose de álcool. Normal, acho que a maiorias das mulheres já passaram por esse complexo (o que não é válido, bom mesmo é transar sem restrições e grilos). Entre confissões e bizarrices, a mulherada relaxa e aprende rindo.

Vale à ressalva, o corpo da mulher absorve o álcool mais rapidamente do que no homem, isso porque temos menos água e mais gorduras (até a ciência comprova isso - é foda). Fique atenta para não passar vergonha e estragar o momento. Lembre-se que o consumo deve ser nenhum ou moderado. A intenção mesmo é si divertir e aproveitar. Fora isso, curta, divirta-se muito. Afinal, foram anos de restrições e nós merecemos.

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